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Sabedoria popular “uma óva”

ganso1Usamos ditados populares, que não sabemos de onde vieram… Achei que  seria divertido pesquisá-los, mas não foi.

Em vez de rir, você vai – como eu – banir alguns deles do seu vocabulário… Alguns não tem nada a ver com o significado que conhecemos hoje.

Não gosteiiiiii!   Prefiro a sabedoria dos caminhoneiros. 

 

 

 

Afogar o ganso

No passado, os chineses costumavam satisfazer seus desejos sexuais com gansos. Pouco antes de ejacularem, os homens afundavam a cabeça da ave na água, para poderem sentir os espasmos anais da vítima. 

ps.: Que ódio, qódio, qódio, qódio…

 

Cor de burro quando foge

A frase original tem mais sentido:  “Corra do burro quando ele foge”. Porque o burro enraivecido, é perigoso.  

 

Salvo pelo gongo

O ditado é originário da Inglaterra.
Lá, não havia espaço para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados para o ossário e o túmulo sedia lugar a outro.

Só que as vezes, ao abrir os caixões, os coveiros percebiam que haviam arranhões na fenda e na tampa, do lado de dentro!!!! Indício de que alguém tinha sido enterrado vivo (catalepsia – muito comum na época).

Assim, surgiu o costume de enterrar os defuntos com uma tira amarrada ao pulso, que  passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino, acima da terra.

Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Desse modo, ele seria salvo pelo gongo.

ps.: medaaaaaaaa!

 

A vaca foi para o brejo

Todos sabem que na Índia a vaca  é um animal sagrado. Grande parte da Índia é composta por imensos brejos e pântanos (áreas alagadas e lamacentas).

Quando a vaca atolava era quase impossível tirá-la ( não é permitido tocar no animal, imagine laçá-lo). Daí a expressão ‘a vaca foi para o brejo’ – uma vez lá, não havia o que fazer.

 

Quem não tem cão caça com gato

O certo é “quem não tem cão caça como gato”-  astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.

Ou seja, se você não pode fazer algo de um jeito, tente de outro.

 

Você viu um passarinho verde?

Conta uma lenda que alguns românticos do século passado, adestravam o periquito verde, para que ele levasse em seu bico uma carta de amor para a namorada. Logo, a pretendida, ao ver o passarinho verde, sabia que receberia uma mensagem do seu amado.

 

Gatos pingados

Esta expressão faz referência a uma tortura procedente do Japão,  pingar óleo fervente em cima de pessoas ou animais, especialmente gatos.

Existem várias narrativas ambientais na Asia que mostram pessoas com os pés mergulhados num caldeirão de óleo quente.

Como tal  crueldade, não despertava indignação,  a expressão ‘gatos pingados’ passou a significar evento pouco prestigiado, ato que não despertou atenção.

ps.: tá entediado fofinho? afogue o SEU gansinhozinho no óleo quente tá?

 

O Mar não está para peixe

Omar II, imperador turco na primeira metade do século XVIII, era muito feroz e detestava peixe. Ficava irritado quando conquistava uma cidade e lhe ofereciam peixe de boas-vindas. Então, tinha sempre um soldado que ia na frente, avisando: ”Omar não está para peixe”. Ao longo so tempo o boca a boca mudou o dito, mas seu significado continua o mesmo: a situação exige cautela.

 

Pernas para quem te quero

A expressão correta é ‘pernas pra que te quero’.
Joao Vitor, personagem afeminado da peça Cablagem, comédia de Martins Pena (1815-1848), disse essa frase, que ao ser assediado sexualmente pela bela Walquiria, que lhe mostrou as pernas. João saiu correndo e dizendo: “Pernas, para que te quero?”

 

Dar de mão beijada

Tem origem no ritual das doações aos bispos ou a membros do alto escalão da igreja na época medieval (época em que você podia comprar seu cantinho no céu). Em cerimônia de beija-mão, os fiéis mais abastados faziam as suas ofertas, que podiam ser terra, jóias e outras dádivas generosas. Desde então, a expressão simboliza favorecimentos.

 

Se a carapuça servir 

Na época da Santa Inquisição, os condenados eram obrigados a vestir trajes ridículos para comparecer aos julgamentos.

Além de usarem uma túnica com o formato de um poncho, precisavam colocar sobre a cabeça um chapéu longo e pontiagudo, conhecido como carapuça. Daí a expressão ‘vistiu a carapuça’ ou seja, assumiu a culpa.

 

Jurar de pés junto

A expressão surgiu das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresia tinha as mãos e os pés amarrados (juntos). Ele  era torturado até confessar os seus ‘crimes’.

 

Lágrimas de crocodilo

O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima. Daí a expressão choro fingido.

 

O pior cego é o que não quer ver

Em 1647, em Nimes, na França, o doutor Vicent de Paul D’Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. 

Assim que Angel começou a enxergar, ficou horrorizado com o mundo que viu. Afirmando que o mundo que ele imagina existir era muito melhor, ele  pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos.

O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

Esse ditado, faz menção a pessoa que não quer ver o que está bem a sua frente.

 

Arranca rabo

Nos anos 70, era moda usar os cabelos presos para trás, como um ‘rabo-de cavalo’. Quando as mulhres brigavam, a primeira coisa que faziam era puxar o cabelo com toda a força.  O penteado facilitava o ato de puxar, dando a impressão que uma arrancaria o  ’rabo de cavalo’  da outra.

 

Pagar o pato

Antigamente, em Portugal, era comum a prática de um jogo no mínimo cruel. Um pato era amarrado a um poste. O jogador, montado em um cavalo, passava rapidamente pelo animal com o intuíto de levá-lo para si(arrancá-lo de uma só vez do poste).

Quem perdia, era quem pagava pelo animal sacrificado. 

 

Com a corda toda

Antigamente, os brinquedos era movidos por um mecanismo que quando acionado, torcia uma mola ou um elástico, que ao ser distendido, fazia o brinquedo se mexer. Ambos os mecanismos eram chamados de “corda”. Logo, quando se dava “corda” o brinquedo se movia-se freneticamente. Daí a origem da expressão.

 

A voz do povo, a voz de Deus

As pessoas consultavam o deus Hermes, na cidade grega de Acaia, e faziam uma pergunta ao ouvido do ídolo (estátua). Depois, o crente cobria a cabeça com um manto e saía à rua. As primeiras palavras que ele ouvisse, eram a resposta a sua dúvida. Assim, a voz do povo, a voz de Deus.

ps.: nada a ver com o significado que damos a expressão hoje…

 

Santinha do Pau oco

Nos século XVIII e XIX, ladrões contrabandeavam ouro, moedas e pedras preciosas, escondidos dentro de estátuas de Santos ocas.  

Das imagens sacras recheadas de frutos de roubo, surgiu a expressão, que se refere a pessoa que se faz de boazinha, mas não é. Foi assim que a maioria de nossas riquezas, foram parar em Portugal.

 

 

Nas coxas

As primeiras telhas dos telhados das brasileiras foram feitas de Argila, e moldadas nas coxas dos escravos que vieram da África.

Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam todas desiguais (diferentes tipos de coxas). Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

 

Quintos dos infernos

Durante o século 18, os portugueses cobravam diversos impostos no Brasil, entre os quais a quinta parte (20%) de todo o ouro extraído.

Após a coleta, os quintos (impostos), eram enviados à Portugal.
O povo da metrópole, que achava que o Brasil ficava no fim do mundo, dizia: “Lá vem a nau dos quintos dos infernos“.

 

Sem eira nem beira

Eira é um terreno de terra batida onde grãos ficam sob o sol para secar. Beira é a beirada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento leva os grãos e o proprietário fica sem nada. Logo, alguém “sem eira nem beira” , é aquele sem bens, sem posses.

 

Comer com os olhos

Na Roma Antiga, uma cerimônia religiosa fúnebre consistia num banquete oferecido aos deuses em que ninguém tocava na comida. Apenas olhavam, ‘comendo com os olhos’.

 

Conto do Vigário

De acordo com a pesquisadora brasileira Lourdes Aurora, a expressão inicial era cair na “conta do vigário”, que mesmo ricos ( recebendo ouro roubado), pagavam pouco pelos escravos. Várias igrejas foram construídas segundo Lourdes, pela “conta do vigário”. Daí que veio a palavra “vigarista”, pessoa que agia como os tais vigários.

 

Tomou chá de sumiço

Segundo Sebastião Lucrecio, da Universidade de Buenos Aires, era normal, na época da ditadura argentina, terroristas sumirem após o interrogatório.

Diz-se que os militares serviam a eles um certo chá, que os asfixiava após o primeiro gole…depois disso eles sumiam (nunca mais eram vistos). 

 

Defender com unhas e dentes

Vem do latim “inguibus et rostre”(com unhas e bico). Provavelmente, a expressão faz menção a briga de galo, que era popular na Roma antiga. Mas pode vir também de briga entre mulheres


Quem ama o perigo nele perecerá

Essa máxima extraída da Bíblia (Eclesiástico, 3, 27) é uma advertência aos que vivem sem medir as consequ6encias e riscos e, por isso, acabam por encontrar o mal. (Quem o mal procura o mal encontra).

 

Prefiro a sabedoria dos caminhoneiros!

Frases estampadas no pára-choques dos caminhões:

 

O salário-mínimo deveria se chamar gorjeta máxima.

Não buzine, levante mais cedo ou  passe por baixo.

Não sou o dono do mundo, mas sou filho do dono!

Não sou rei, mas gosto de coroa.
Não sou dentista, mas gosto de banguela.
Não sou detetive, mas ando na pista.

As mulheres perdidas são as mais procuradas.

Adoro as rosas, mas prefiro as trepadeiras.

Um dia a terra cobrirá o teu orgulho.

Ando todo arranhado, mas não largo minha gata.

A vida é dura pra quem é mole.

Cabelo ruim é igual a bandido… Ou está preso, ou está armado.

Deus guia e eu dirijo.

No baralho da vida só encontrei uma dama.

O amor faz passar o tempo e o tempo faz passar o amor.

O chifre é como consórcio, quando você menos espera é contenplado.

 

Ditados populares contemporãneos

Melhor prevenir que formatar.

Arquivo dado não se olha o formato

Diga-me qual a sala de chat que você freqüenta e te direi quem és!

Amigos, amigos, senhas à parte.

Não adianta chorar sobre o arquivo deletado.

Em briga de namorados virtuais, não se mete o mouse!

Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.

Vão-se os arquivos e ficam os back-ups!

Vírus no winchester dos outros é refresh!


 

Fontes: Wikipedia, e-mails (sem autores),  Reporter Net, Blog Cobra Grande, Blog Notium


  1. Bonilha says:

    Muito bom Dani, ficou show.

    Melhor ainda com os comentários pessoais. ehhehe

    Ah sim, só corrige, embaixo do “Conto do Vigário”, o que seria o “Chá de Sumiço”, pois ele está junto com o texto anterior.

    Beijos

  2. Daniella Velloso says:

    Valeu Má!

    Vou lá corrigir…rs

  3. Marcos C. Tommaso says:

    Meu caro, não sei de onde você tirou todas essas “explicações” sobre a origem de tantas expressões. Muito provavelmente de sua própria cabeça pois não cita uma única fonte, sequer. Que belo exercício de imaginação, sem dúvida, porém em termos de informação é mais que nulo: é ridículo. Lamento apenas pelos pobre crédulos de leitores que, sem o menor espírito crítico, levarão tais bobagens a outros.

  4. Daniella Velloso says:

    Oi Marcos.
    Obrigado por sua crítica. Lamento por você não ter acrescentado outras referências de fonte – as quais julgou mais pertinentes, acredito eu.

    No final do post cito as fontes.
    A principal (primeira), é a do Reporter Net, blog de João Magalhães – Jornalista e radialista aposentado – que em sua carreira recebeu o Prêmio Abril de Jornalismo na Categoria Negócios; Registro nos anais da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) da série de reportagens sobre a fome no Brasil, publicada no Jornal da Tarde de São Paulo; Prêmio de Jornalismo A Tribuna de Santos; Prêmio Esso de Reportagem entre outros.

    Em seus 45 anos de profissão exerceu os seguintes cargos: editor do Portal do Estadão, Chefe de Reportagem da Editora Block, Chefe de Reportagem do extinto Jornal Última Hora, Repórter do jornal A Tribuna de Santos, Reporter do jornal Folha de São Paulo e foi um dos fundadores da Rádio A Tribuna (AM).

    Entre em contato com Magalhães, que além do que suas credenciais já anunciam, é um amante da cultura popular brasileira – ele sim poderá citar os livros e contos contemplados.

  5. Jack Sfera says:

    Acha mesmo que sim? Eu até concordo consigo mas parece-me que o assunto foi tocado apenas ao de leve..

  6. laercio says:

    Metade é verdade.. a outra metade não há como ter certeza pois já pesquisei e vi diversas explicações diferentes para a mesma expressão e todas com fontes “confiáveis”. Mas no minimo tudo muito interessante. Só não entendi pq vc nao gostou de algumas apenas pelo motivo de hoje usarmos a expressão com sentido totalmente diferente do utilizado na época em que foi criado. O que importa o sentido que foi dado na origem??? (importa apenas como curiosidade e nada mais) o que importa é o que significa hoje e como é aplicado hoje. Isso me lembra de um tio que tenho (que por sinal é bem ignorante) que fica reclamando que a legenda dos filmes é diferente da fala original, segundo ele teriam que ser idênticos (mesmo sendo feita por empresas diferentes), orá, vc traduz(ou faz uma versão) uma expressão e para isso precisa escolher entre várias que queira dizer a mesma coisa em português, nunca é algo exato pois a tradução ao pé da letra seria impossível de entender. E isso não é problema para a traducao (ou versao) e sim a soluçao. Mesma coisa as expressoes, por exemplo, que importa se “a voz do povo é a voz de Deus” era originalmente utilizada diferente de como é hoje? Essa expressao é ótima para querer dizer que a voz do povo é importante. E outras expressões tambem são ótimas mesmo tendo suas origens em uma situaçao completamente diferente…Afinal de contas muitas palavras sao originadas de algo q tinha um sentido totalmente diferente de como sao utilizadas hoje,…E o que q isso tem??? Nada…só que é muito interessante…apenas uma curiosidade.

  7. Edileusa says:

    hey it was a good post thanks for posting, please keep posting

  8. Jonatan says:

    A insightful blog post there mate . Cheers for it !

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