Danivelloso

Lembra da tecnologia apresentada no Minority Report – filme de ficção científica lançado em 2002 – onde o detetive John Anderton (personagem de Tom Cruise), fazia análises forenses usando displays operados gestualmente?

Em vez do mouse, a própria mão com com uma luvinha, lembra?

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Essa tecnologia existe! E foi desenvolvida pela Oblong Industries,  que nasceu como uma incubadora dentro do Media Lab da Massachusetts Institute of Technology (MIT), para se tornar um grande player no mercado atual.

A Oblong desenvolveu a tecnologia funcional usada no  filme… Sim, isso significa que a interação entre  Tom Cruise e o ‘computador’  que você viu em ‘Minoriry Report’  já estava em desenvolvimento na época do filme, e agora, já existe!

Um dos responsáveis pela criação do G-Speak, foi conselheiro científico de Steven Spielberg na produção do filme. Ele levou a produção do longa Minority Report até o MIT, onde eles conheceram a tecnologia, que estava em estudo e desenvolvimento desde 1990.

Ou seja, foi o G-speak que inspirou  Spielberg. O design daquelas cenas foi baseado no trabalho que estava em andamento no MIT.

O G-Speak é um sistema operacional baseado em movimentação gestual em uma espécie de ambiente espacial operacional.

Esse sistema combina “entrada e saída de gestos com rede recombinante e pixels de verdade”, numa revolução de interface que seus criadores afirmam ser a maior desde 1984.

Esta  plataforma traça arcos de desenvolvimento iniciados no começo dos ano 90 no laboratório de mídia do MIT, onde os fundadores da Oblong produziram avanços radicais na interface de usuários. Distribuíram e lançaram rede de designs de linguagem e técnicas de manipulação de mídia.

O display interativo é controlado por luvas especiais. Ou seja, o  operador da interface é obrigado a utilizar uma luva especial para comandar as interações com o programa, ou objeto.

Em substituição a luva, podemos chegar ao dia em que  sensores de recepção/transmissão poderão ser implantados nas mãos mesmo, ou em que teremos um código de barras tatuado na pele em tinta de cera (transparente). Para as vaquinhas (gado), já funciona.

A Plataforma

Os criadores, definem o G-Speak como um “ambiente operacional espacial”, que ajuda os programadores a desenvolverem  aplicativos que usem input gestual, que funcionem em grandes telas e com múltiplos usuários simultâneos.

As aplicações incluem análise de grandes grupos de dados, operação de interfaces de terceira dimensão, aplicações colaborativas, integração de múltiplos computadores em ambientes unificados de trabalho de grande escala e desenvolvimento de aplicativos que rodam interativamente sobre redes corporativas.

A empresa não detalha seu modelo comercial, mas afirma que o sistema já está em uso em empresas do ranking das 50 maiores da Fortune, no governo e em universidades.

Fato, é que  g-speak irá mudar fundamentalmente o modo como as pessoas utilizam máquinas no trabalho, na sala de estar, em salas de conferência,e  em veículos.

Fonte: Website oficial da Oblong